sábado, 15 de fevereiro de 2014

Dia do namorados


Eles tinham tudo para terem um dia perfeito. Semanas antes do dia 14 Rafael disse a Margarida que o dia dos namorados era só mais um dia no seu calendário e que não dava muita importância a esse dia, ela pensou que ele estivesse a brincar com ela, mas na noite anterior Margarida recebe uma mensagem no telemóvel do namorado a dizer que ele não tinha nada para ela a pedir desculpa e que era um namorado horrível. Ela respondeu, eu não preciso de nenhuma prenda cara, eu não quero que gastes dinheiro comigo. 
Chegou o dia, e quando ela chegou junto dele comprimento-o e seguiu para dentro da escola, como Rafael tinha ficado alguns dias sem poder sair da escola, ela compreendeu que nos intervalos e na hora de almoço ele quisesse aproveitar a sua liberdade. Ficando sempre na esperança que ele passa-se a tarde com ela, afinal este era o dia dos namorados, ela esperou e esperou e esperou, até que decidiu mandar-lhe uma  mensagem a perguntar se ele iria ter com ela, ao que ele respondeu que  não «Eu vou com os meus amigos a um sitio», nesse momento ela sentiu-se mesmo mal, ele acabar de ferir os seus sentimentos, afinal ele trocou-a pelos amigos, preferiu ir divertir-se com os amigos do que passar com ela. Ela ainda pensou que ele lhe iria fazer alguma surpresa, algo que a iria fazer pensar, afinal ele é o melhor namorado do mundo, afinal ele não se esqueceu de mim. 
Mas não, quando chegou a hora de ir apanhar o autocarro, eles cruzaram-se e ela conseguiu fazer um sorriso, apesar  da tristeza que estava a sentir e disse-lhe, «vou-me embora» ainda havia esperança que ele disse-se «espera, tenho aqui uma coisa para ti», mas não, ele não lhe disse nada, apenas disse, bom fim de semana, amo-te.
Este era o primeiro dia dos namorados que ela tinha um namorado, ela imaginava todos os anos como seria passar este dia com alguém do seu lado, e quando chegou o dia, ela ficou triste, pois nem uma flor ele lhe ofereceu, bastava uma flor para ela pensar, «afinal ele não se esqueceu de nós!»

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